Do Vietnã, com amor

As pessoas, os lugares… sobre o que eu aprendi de mais importante neste país? Talvez, sobre amar.

Julherme J. Pires
2 min readJan 26, 2015

Minha última semana por aqui. Já sinto falta.

Nos últimos dias parei para refletir. Sou um vietnamita. Não nasci aqui, mas aqui meu coração pertence. Vivi tantas e tão belas experiências que são poucas as coisas que vou esquecer. Junto de 13 intercambistas, 10 membros do cômite que roda o projeto da AIESEC, 8 competidores do Vietnam 3D e outras dezenas e dezenas de pessoas que conheci por aqui, dei um salto pessoal, um amadurecimento intelectual e espiritual de alta proporção. Isso que eu vivi, não tem dinheiro, tempo, disposição que pague.

Confesso que por um bom tempo vivi entre o amor e ódio pelo Vietnã. Hoje, tenho mais tranquilidade para assimilar essa cultura tão bonita. Viver apenas a vitrine de Ho Chi Minh City certamente não era o caminho para compreender este país. Depois de algumas tours pelo interior e de fazer mais amizades, consegui ter uma dimensão mais apurada.

Descobri nestes últimos dias que deveria ter feito um monte de coisas diferente. Em algumas ocasiões, deixei de dizer e, portanto, de ouvir. Alguns arrependimentos, mas que agora com a auto-crítica me fazem avançar.

Sinceramente, meu coração balança entre a alegria de rever minha família e meus amigos no Brasil e a tristeza de abandonar a minha família e meus amigos daqui.

Uma das maiores lições que trago comigo é amar de forma genuína. Independente de… Mesmo, contudo, entretanto… conhecer outras culturas e não julgar, mas aprender a se encantar. Isso também é sobre as pessoas. Principalmente com as pessoas. Portanto, deixo aqui muitos amores!

Aqui e agora, só tenho a agradecer.

Este é o meu segundo país agora, metade do meu coração estará aqui para sempre. Muito obrigado, Vietnã!

Cảm ơn bạn Việt Nam, tôi yêu em. Nhìn thấy bạn trong một thời điểm khác.

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